Os Estados Unidos lançaram uma ofensiva militar noturna contra alvos do grupo Estado Islâmico (EI), na Síria, nesta sexta-feira (19), em retaliação a um ataque ocorrido em 13 de dezembro, que matou dois soldados americanos e um civil. A operação, que atingiu mais de 70 alvos do EI, foi anunciada pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM), após o ataque contra forças americanas na região de Palmyra, no centro do país.
A ação envolveu uma combinação de aeronaves dos Estados Unidos, com apoio de parceiros regionais. As forças americanas utilizaram caças F-15 Eagle e A-10 Thunderbolt II (Warthog), além de helicópteros de ataque AH-64 Apache e sistemas de artilharia HIMARS, que dispararam mais de 100 munições de precisão contra posições do EI em áreas como Raqqa, Deir ez-Zor e regiões centrais da Síria. A operação contou ainda com o apoio de caças F-16 da Jordânia, que também participaram dos ataques.
Os aviões e helicópteros empregados na ofensiva decolaram de bases sob responsabilidade do CENTCOM no Oriente Médio, cujos nomes não foram divulgados por razões de segurança operacional. Um avião-tanque KC-135 Stratotanker foi registrado decolando dessas instalações, prestando apoio à missão de longa duração no teatro sírio. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram aeronaves em operação e alvos sendo atingidos durante os ataques.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu a ação como uma retaliação “muito séria” aos responsáveis pelo ataque que matou militares americanos, afirmando que Washington continuará pressionando o Estado Islâmico enquanto houver ameaça. Já o secretário de Defesa, Pete Hegseth, classificou a ofensiva como uma “declaração de força” para eliminar combatentes, infraestrutura e armamentos do grupo extremista.
📸 Reprodução / Redes Sociais
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